No âmbito do projeto português de investigação «Procheese», uma equipa de investigadores da Escola Superior de Biotecnologia da Universidade Católica do Porto acaba de criar um requeijão probiótico.
Para além de ser um alimento funcional (alimento natural ou enriquecido com aditivos como vitaminas, minerais dietéticos ou culturas bacterianas), que contribui para a manutenção da saúde e redução do risco de doenças, o desenvolvimento deste novo produto vem também permitir uma produção de laticínios menos poluentes.
O objetivo inicial da investigação era saber como valorizar o soro, um subproduto da indústria de laticínios com elevada carga poluente. A conclusão foi que a aplicação das proteínas deste soro no requeijão permite criar novos tipos de queijo e/ou de sobremesas láteas nutricionalmente mais ricas, bem como reduzir o caráter poluente desse soro, que não era rentabilizado.
O passo a seguir é fazer uma avaliação preliminar sobre a adequação e utilidade da implementação desta tecnologia na indústria de laticínios, passando-se depois à fase de produção do novo requeijão probiótico.
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