Os brócolos, a quem vários estudos já atribuíram propriedades anticancerígenas, são produtos hortícolas da família das Brassicaceae, que inclui outros alimentos que integram a nossa culinária como a couve-flor, o repolho, a couve-de-bruxelas e a couve-nabo. De cor esverdeada, as suas folhas, as flores e os pedúnculos florais são comestíveis. Do ponto de vista nutricional, são muito ricos em fibras alimentares (contêm 2,3 g por cada 100 g) e em carotenos (687 ug por cada 100 g).
«O consumo de brócolos num padrão alimentar equilibrado pode contribuir para o controlo dos níveis de colesterol sanguíneo, devido ao seu teor em fibra. Dado o seu reduzido valor calórico, integra com facilidade qualquer regime de controlo de peso. A presença de substâncias como os flavonoides isotiocianatos e a vitamina C conferem-lhe um potencial antioxidante e anti-inflamatório», sublinha Miguel Rego, nutricionista e mestre em saúde pública.
«As aplicações práticas do ponto de vista culinário passam pela sua inclusão como guarnição nos pratos principais do almoço e jantar, mas também pode ser utilizado como merenda», refere o especialista. «O seu sabor e aroma são influenciados pelo teor de substâncias sulfurosas, pelo que algumas pessoas poderão manifestar alguma aversão. Para superar esta limitação, combine-os em saladas, com molho de iogurte ou com frutos secos como o miolo de amêndoa torrada», sugere o nutricionista.
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