A castanha, fruto de enorme importância, na Idade Média, representa o fruto seco que vem anunciar a chegada do frio, dos casacos quentes e cachecóis. De aroma agradável, quando assadas ou cozidas (especialmente com erva doce) apresenta interesse nutricional pelas suas características composicionais.

Este fruto, que cru pode causar algum desconforto intestinal, devido à sua fermentação ao nível do intestino, fornece cerca de 180 Kcal por 100g (entre 4 a 6 castanhas).

É de considerar o valor calórico que apresentam, mas convém referir que se trata até do fruto seco que fornece menos energia e gordura (quando comparado com outros frutos secos, nomeadamente os amendoins, caju, avelãs, entre outros). Porém a quantidade a ser ingerida deverá ser moderada e associada a um desgaste calórico (exercício físico).

Trata-se de um excelente alimento para doentes cardíacos (com moderação) por se tratar de uma fonte importante de potássio bem como de fibra, que ajuda a reduzir os níveis de colesterol sanguíneo. Apresentam ainda ácidos gordos monoinsaturados que permitem reduzir o mau colesterol (LDL) e aumentam os níveis de bom colesterol (HDL). É ainda rica em elementos nutricionais importantes ao funcionamento do sistema nervoso central, agindo de forma nutrir o cérebro reduzindo a sensação de cansaço e esgotamento cerebral.

Nesta altura do ano, pode ser interessante incluir a castanha, para uma prática mais regular de uma alimentação saudável e irreverente, pois este fruto seco, pode ser utilizado como farinha, puré, como acompanhamento de carnes ou peixe e até de guisados. Poderá servir de lanche a realizar no carro ou nos transportes, que permitirá manter a saciedade por mais tempo, especialmente no momento de regresso a casa.

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Ana Filipa Baião
Nutricionista EM FORMA