Nos cartazes divulgados e que podem ser editados e adaptados por cada país, o Centro Europeu – ECDC na sigla inglesa recomenda a quem tenha regressado da China e, nos 14 dias seguintes, apresente sintomas como tosse, dor de garganta ou dificuldades respiratórias que fique em casa e contacte por telefone as autoridades de saúde de cada país.

Para quem vai viajar para a China, o ECDC recomenda evitar contactos com pessoas doentes, sobretudo com tosse ou sinais de infeção respiratória, bem como não visitar mercados ou locais que vendam animais vivos ou mortos. Aliás, é de evitar na China o contacto com animais ou os seus dejetos.

A lavagem frequente de mãos com água e sabão ou uma solução à base de álcool é outra das recomendações a quem pretenda viajar para a China. Esta higiene das mãos deve ser cumprida antes das refeições, depois de usar casas de banho e depois de qualquer contacto com animais.

O ECDC deixa ainda recomendações aos profissionais que tenham de lidar com casos suspeitos de infeção pelo novo coronavírus.

A suspeita de um caso deve ocorre na presença de sintomas de infeção respiratória e quando a pessoas esteve na China ou em contacto com alguém infetado pelo novo coronavírus.

Nestes casos suspeitos devem ser colhidas amostras para diagnóstico da infeção, bem como providenciar logo máscaras de proteção e colocá-los em isolamento em salas específicas, tal com as orientações em Portugal da Direção-geral da Saúde já estipulam.

A China elevou para 213 mortos e quase 10 mil infetados o balanço do surto de pneumonia provocado por um novo coronavírus (2019-nCoV) detetado no final do ano em Wuhan, capital da província de Hubei (centro).

O anterior balanço registava 170 mortos na China e 7.736 pessoas infetadas.

Além do território continental da China e das regiões chinesas de Macau e Hong Kong, há mais de 50 casos de infeção confirmados em 20 outros países - Tailândia, Japão, Coreia do Sul, Taiwan, Singapura, Vietname, Nepal, Malásia, Estados Unidos, Canadá, França, Alemanha, Itália, Reino Unido, Austrália, Finlândia, Emirados Árabes Unidos, Camboja, Filipinas e Índia.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou na quinta-feira uma situação de emergência de saúde pública de âmbito internacional (PHEIC, na sigla inglesa) por causa do surto do novo coronavírus na China.

Uma emergência de saúde pública internacional supõe a adoção de medidas de prevenção e coordenação à escala mundial.

Esta é a sexta vez que a OMS declara uma emergência de saúde pública de âmbito internacional.