12 de dezembro de 2013 - 10h57
A procura de um medicamento equivalente ao Viagra que funcione nas mulheres sofreu um novo bloqueio nos Estados Unidos, com o regulador do setor farmacêutico - a Food and Drug Administration (FDA) - a travar o uso de uma substância - que não foi revelada - por se desconhecer se a mesma tem mais benefícios ou riscos.
Desde que o Viagra masculino, da alemã Pfizer, e cuja substância ativa é o sildenafil foi patenteado em 1996 que as atenções se voltaram para a possibilidade de desenvolver uma alternativa para o mercado feminino - o chamado comprimido rosa.
Já em 2010, a FDA considerou que o medicamento à base da molécula flibanserina, um antidepressivo com o qual se pretendia estimular a líbido das mulheres, trazia mais riscos do que benefícios. Na altura, o medicamento estava a ser desenvolvido pela farmacêutica Boehringer Ingelheim.
Para a FDA os riscos associados à toma da flibanserina não compensam os eventuais benefícios que possa trazer à vida sexual feminina, explicou a farmacêutica Sprout, citada pelo Huffington Post.
A questão da disfunção sexual nas mulheres e o desenvolvimento de um medicamento tem levantado polémica sobre as doenças criadas pelas farmacêuticas, uma vez que o Viagra atua aumentando a irrigação na zona do pénis para garantir que o homem consegue manter uma ereção, sendo que na mulher os órgãos sexuais não funcionam da mesma forma.
SAPO Saúde
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