As doses adicionais, que segundo a Comissão seriam de "um único fornecedor", seriam entregues a partir de 2021 e nos dois anos seguintes, somando-se às 2,6 mil milhões de doses já garantidas para este ano e para o próximo.

Trata-se do plano de preparação da Comissão Europeia para administrar "as próximas etapas" da pandemia, disse a fonte, familiarizada com a abordagem da chefe da Comissão, Ursula von der Leyen.

A fonte não mencionou a qual "único fornecedor" se referia, embora não tenha feito objeções ao ser questionada se se tratava do imunizante da BioNTech/Pfizer. Este laboratório já concordou em antecipar as entregas para a UE da sua vacina de primeira geração.

"Queremos um grande volume" de doses e "queremos um contrato firme de 900 milhões de doses e opção de mais 900 milhões", acrescentou.

Com essas doses de segunda geração, a UE enfrentaria preocupações crescentes em todo mundo de que as vacinas atuais podem ver os seus efeitos atenuados por algumas variantes.

Este já parece ser o caso das estirpes detetadas pela primeira vez na África do Sul e no Brasil.

A vacina da próxima geração que a Comissão pretende comprar "tem de cobrir todas as variantes que possam surgir" e "com uma produção dentro da Europa e uma prioridade para a Europa", explicou a fonte.