Na carta, que o SIM divulgou na sua página na Internet, o sindicato refere que “a contratação coletiva nas áreas governativas da saúde, da justiça e da defesa nacional está totalmente paralisada no que aos trabalhadores médicos concerne”.
O documento recorda que o SIM foi a primeira associação sindical a propor ao governo a celebração de instrumentos de regulamentação coletiva do trabalho na administração pública, há mais de uma década.
Em 2015 houve uma alteração que fez com que fosse necessário renegociar os acordos coletivos. O sindicato diz ter enviado as suas propostas aos ministérios das Finanças, da Defesa Nacional, da Justiça e da Saúde.
O SIM queixa-se de falta de apresentação de contrapropostas e de adiamento sucessivo de reuniões.
“O Governo em funções inscreveu no seu programa o intuito de ‘desbloquear a contratação coletiva’ (…). Muito mal se compreende que seja esse mesmo Governo aquele que, numa pluralidade de áreas do seu seio, age com a diligência mínima devida no momento em que ocupa um dos lados da mesa negocial como empregador público”, refere a carta.
O SIM diz que é impossível compreender, ao fim de mais um ano, que razões possam existir para não desbloquear a contratação coletiva no âmbito da carreira médica.
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