Já todos sabíamos que a falta de um sono reparador é prejudicial para a saúde. Mas um estudo britânico vai mais longe: se não dormir pelo menos seis horas por dia, a probabilidade de ter uma morte prematura aumenta 12%, revela a investigação do British Sleep Council.

Dormir pouco aumenta a propensão para problemas cardiovasculares, diabetes e obesidade, afeta a concentração e a memória e arruína a boa aparência física, resume o jornal britânico Guardian de acordo com dados da instituição supracitada.

O próprio autor do texto atesta as informações. Stuart Heritage, jornalista, escreve que foi pai há uns meses e que desde aí tem dormido menos horas  o que o tornou mais gordo, lento e desmemoriado. Por isso, deixa o alerta: "Se tem entre 40 e 60 anos e dorme pouco, pode estar a apodrecer".

O problema da falta de sono está a preocupar o Governo de Londres, que entretanto decidiu lançar uma campanha específica para o público-alvo dos 40 aos 60 anos.

"Apenas 20% a 30% do que nós pensamos como envelhecimento é biológico. O resto é decadência ou deterioração, que podem ser geridos de forma ativa ou mesmo impedidos", lê-se entre as frases desta campanha do Sistema Nacional de Saúde britânico.