As mortes relacionadas com a doença dispararam no país em julho e praticamente todos os dias se tem registado um novo recorde de óbitos devido ao novo coronavírus. O máximo anterior de mortes, 786, foi registado na terça-feira.

Segundo o centro de luta contra a covid-19, desde o começo da crise sanitária no país foram registadas 146.069 mortes, embora fontes independentes, com base no excesso de mortalidade, multipliquem por dois ou até três os números oficiais, indicou a agência noticiosa espanhola Efe.

A maioria das mortes na quarta-feira ocorreu em Moscovo (101) e em São Petersburgo (108).

Nas últimas 24 horas registaram-se na Rússia 25.293 novos casos, dos quais 5.237 em Moscovo, 2.444 na província da capital russa e 1.954 em São Petersburgo.

Desde o início da pandemia na Rússia contam-se 5.882.295 infeções, sendo o país o quinto do mundo com mais casos atrás dos Estados Unidos, Índia, Brasil e França, segundo os dados da universidade norte-americana Johns Hopkins.

A Rússia continua a campanha de vacinação e, segundo as autoridades, 28,6 milhões de cidadãos já receberam pelo menos uma dose.

A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 4.061.908 mortos em todo o mundo, entre mais de 188,3 milhões de casos de infeção pelo novo coronavírus, segundo o balanço mais recente da agência France Presse.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 na China e atualmente com variantes identificadas em países como o Reino Unido, Índia, África do Sul, Brasil e Peru.