26 de fevereiro de 2014 - 12h15
A Polícia Judiciária anunciou hoje o fim de uma investigação à fraude que lesou o Serviço Nacional de Saúde (SNS) em 1,1 milhões de euros e conduziu à constituição de nove arguidos e à detenção de seis pessoas.
A investigação terminou este mês de fevereiro e o inquérito corre ainda no Ministério Público de Sesimbra, segundo um comunicado da PJ.
A Unidade Nacional de Combate à Corrupção (UNCC) da PJ realizou, no âmbito desta investigação, vinte buscas, tendo sido constituídos nove arguidos e sido detidos quatro homens e duas mulheres, dos quais quatro ainda se encontram em prisão preventiva.
No decorrer da investigação, em que foram inquiridas cerca de 250 testemunhas, foram apreendidos veículos, prédios urbanos e outro material relacionado com a prática da atividade criminosa em investigação, refere o comunicado.
As operações realizadas no âmbito desta investigação – que tiveram o nome de código “Receitas a Soldo I e II” – identificaram uma prática delituosa para o Estado português.
Esta prática foi feita através de “comparticipações atribuídas de modo enganoso com base em receituário fraudulento, numa única farmácia” e lesou o Estado em mais de 1,1 milhões de euros.
A PJ refere que os arguidos já foram acusados pelo Ministério Público de Sesimbra, tendo-lhes sido imputados “os crimes de associação criminosa, burla qualificada, corrupção ativa e passiva, falsificação de documento e branqueamento de capitais”.
SAPO Saúde com Lusa