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Técnica dispõe de acervo de imagens de casos de cancro dos últimos vinte anos
8 de fevereiro de 2013 - 10h13
Cientistas da Noruega desenvolveram um programa de computador que pode calcular a malignidade de tumores cancerígenos com 80% de precisão através do estudo da composição da cadeia de ADN nos núcleos das células.
A ser aplicada nas unidades de saúde, a técnica pode reduzir para metade o número de diagnósticos de cancro incorretos. De acordo com os investigadores, daqui a três anos o método poderá ser utilizado em doentes com cancro do cólon, ovário e próstata.
Atualmente, quem sofre deste tipo de cancro é tratado por excesso ou defeito, já que os patologistas nem sempre conseguem definir o tratamento mais eficaz, uma vez que o prognóstico é feito a partir de amostras de tecido de cancro. A certeza do prognóstico é de apenas 60%.
Segundo os investigadores, o novo método não irá substituir patologistas, mas aumenta a probabilidade de um prognóstico correto em 33%.
O novo mecanismo analisa um acervo de imagens de casos de cancro de doentes dos últimos vinte anos e combina as respostas com o que aconteceu a cada paciente.
"Tivemos acesso a um arquivo de secções patológicas de 5 mil pacientes com cancro do cólon e do reto", indica o autor do estudo, Håvard Danielsen, da Universidade de Oslo.
SAPO Saúde
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