"A asma é uma doença crónica que pode e deve estar controlada. E está nas mãos do asmático e dos seus cuidadores alcançar este objetivo que reduz custos e aumenta a qualidade de vida", alerta Mário Morais de Almeida, médico alergologista e presidente da Associação Portuguesa de Asmáticos.

No entanto, nove em cada 10 doentes com asma não tem a doença controlada, o que dificulta a procura de melhor tratamento e controlo. Uma das consequências do mau controlo são as agudizações de asma com necessidade de internamento, consultas de urgência e o absentismo à escola e ao trabalho.

Atualmente, as principais dificuldades no controlo da doença são a inadequada adesão ao tratamento regular e contínuo e a utilização incorreta dos dispositivos inalatórios. E isto leva a que quase metade dos asmáticos portugueses não tenham a doença controlada (43% da população geral e 51% da população pediátrica), frisa o especialista.

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"Que a Asma não te pare!" é o lema da campanha do Instituto Mundipharma, uma iniciativa tem como objetivo principal sensibilizar estes doentes para a importância de terem a doença controlada, para que possam ter uma vida normal e sem limitações.

A iniciativa pretende, desta forma, chamar a atenção destes doentes para o facto de existir uma solução para o seu problema respiratório crónico. "A asma é responsável por frequentes faltas ao trabalho ou escola e limitações na participação nas atividades habituais do dia-a-dia, bem como na qualidade de vida dos doentes. Estes custos sócio-económicos ocorrem especialmente, quando o insuficiente controlo da patologia origina a necessidade de cuidados de saúde urgentes e/ou de internamento hospitalar", diz o Instituto Mundipharma em comunicado.

A campanha conta com o apoio da Sociedade Portuguesa de Alergologia e Imunologia Clínica (SPAIC), a Sociedade Portuguesa de Pneumologia (SPP), a Fundação do Pulmão, a Associação Portuguesa de Asmáticos (APA) e do Grupo de Trabalho de Problemas Respiratórios (GRESP) da Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar (APMGF).

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