
A dispensa de medicamentos sujeitos a receita médica para deixar de fumar cresceu 60,4% no mês de janeiro, em resultado da entrada em vigor do normativo que estipulou a comparticipação de 37% do valor total destes fármacos.
Tal está a gerar uma corrida às farmácias em busca destes medicamentos, o que já provocou ruturas de stock em alguns estabelecimentos. A notícia é avançada esta quarta-feira (15/03) pelo Jornal de Notícias.
A medida anunciada no ano passado vai custar aos cofres do Estado 1,3 milhões de euros por ano.
O matutino escreve que numa farmácia localizado na freguesia de Arroios, em Lisboa, os stocks não conseguiram responder à procura e os clientes tiveram de esperar pelo dia seguinte para aviar a receita.
O mesmo jornal escreve que os fumadores ainda têm de esperar meses pela consulta de especialidade. Segundo anunciou o ministro da Saúde Adalberto Campos Fernandes, em novembro do ano passado, em 2017 deverão ser criadas 42 novas consultas de cessação tabágica a nível nacional. O objetivo é garantir pelo menos uma consulta aberta de cessação tabágica por Agrupamento de Centro de Saúde (ACES).
Até ao final do ano, o Ministério da Saúde quer que exista cobertura de pelo menos uma consulta de cessação tabágica por ACES. Em 2016, foram abertas 145 consultas abertas para cessação tabágica.
Com vista à proteção da exposição ao fumo ambiental do tabaco, o governo aprovou também no ano passado em Conselho de Ministros uma Proposta de Lei que determina a proibição de tabagismo num perímetro de cinco metros de distância de instituições de saúde ou estabelecimentos frequentados por crianças, a qual encontra-se em discussão na Assembleia da República.
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