
Adalberto Campos Fernandes, que está a ser ouvido na Comissão Parlamentar da Saúde, por solicitação do PCP, a propósito da morte de David Duarte, que morreu na madrugada de 14 de dezembro após ter dado entrada no São José com um aneurisma roto.
Nesta audição, o deputado Miguel Santos (PSD) questionou o ministro sobre algumas escolhas da equipa ministerial, deixando a ideia que estão a existir perseguições a alguns dirigentes.
“Não purgamos pessoas, nem as perseguimos politicamente. Só persigo competência”, afirmou o ministro, refutando as insinuações de Miguel Santos sobre os contornos do convite à especialista em Saúde Pública Ana Escoval para dirigir o Centro Hospitalar de Lisboa Central (CHLC), ao qual pertence o Hospital de São José.
Vários órgãos de comunicação social divulgaram notícias de que Ana Escoval não terá sido a primeira escolha para este cargo e que Francisco Ramos, que dirige o Instituto Português de Oncologia (IPO) de Lisboa, terá sido anteriormente convidado, mas que alegadas pressões terão levado o ministro a desconvidá-lo.
Miguel Santos questionou igualmente o ministro sobre as demissões que surgiram no seguimento deste caso no Hospital de São José, nomeadamente a do presidente do Centro Hospitalar de Lisboa Norte (CHLN), Carlos Martins.
“Não houve qualquer precipitação. Houve um gesto solidário”, disse.
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