Segundo uma nota publicada no ‘site’ da PGR, as buscas abrangem também outras instituições, como a Liga dos Amigos do Serviço de Cardiologia do Hospital da Senhora da Oliveira ou o Rotary Club de Guimarães, e empresas do setor de tecnologia médica. Além de Guimarães, as diligências acontecem ainda no Porto, em Lisboa, em Oeiras e na Amadora.
O hospital de Guimarães já fez saber que está a colaborar nas diligências.
A investigação, que é liderada pelo Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) e tem o apoio da Unidade Nacional Contra a Corrupção (UNCC) da Polícia Judiciária (PJ), está associada ao relatório da Inspeção-Geral das Atividades em Saúde (IGAS) ao Hospital da Senhora da Oliveira, na sequência da criação da Unidade de Diagnóstico e Intervenção Cardiovascular.
Em causa, de acordo com o MP, pode estar a prática dos crimes de “administração danosa, corrupção ativa e passiva, participação económica em negócio, abuso de poder e corrupção ativa com prejuízo do comércio internacional”.
As buscas contam com a presença de juízes, magistrados do MP, inspetores da PJ, representantes da Ordem dos Médicos e da Ordem dos Advogados, bem como de inspetores da IGAS.
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