Em resposta à agência Lusa, a Procuradoria-Geral da República precisou que o inquérito "corre termos no DIAP (Departamento de Investigação e Ação Penal) da Comarca de Lisboa Norte-Vila Franca de Xira".

A batéria legionella, que provoca pneumonias graves e pode ser mortal, foi detetada na sexta-feira, no concelho de Vila Franca de Xira.

O surto já infetou 303 pessoas na região de Lisboa e Vale do Tejo, dos quais 48 estão internados em unidades de cuidados intensivos, segundo informou a Administração Regional de Saúde.

Nas últimas 24 horas, registaram-se 12 novos casos nesta região e 19 doentes tiveram alta clínica.

Segundo a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT), o número de mortos confirmados mantém-se em sete.

No entanto, a Direção-Geral da Saúde (DGS) mantém a confirmação de apenas cinco mortos e de mais quatro que ainda estão por confirmar.

A doença do legionário, provocada pela bactéria ‘Legionella pneumophila’, contrai-se por inalação de gotículas de vapor de água contaminada (aerossóis) de dimensões tão pequenas que transportam a bactéria para os pulmões, depositando-a nos alvéolos pulmonares.