
Malik Ramadhan, médico no Royal London Hospital, explicou à referida rádio que, mesmo depois de um dia de trabalho, os médicos estão a evitar sair à noite e beber álcool para estarem preparados para um ataque iminente.
"As pessoas querem estar prontas", disse Ramadhan aos microfones da BBC Radio 4.
Malik Ramadhan era o clínico responsável pelo Serviço de Urgência daquele hospital na noite do mais recente ataque terrorista no Reino Unido.
Só no sábado, quando sete pessoas morreram e 48 ficaram feridas nos ataques na Ponte de Londres e no Borough Market, cerca de 100 médicos dirigiram-se para o Royal London Hospital para ajudar as vítimas. "Tivemos muitas pessoas prontas para ajudar", recordou o médico à rádio pública britânica.
A primeira-ministra britânica, Theresa May, disse na segunda-feira que o estado de alerta no Reino Unido se mantém no nível máximo, por se considerar que é "muito provável" um novo atentado.
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