
A técnica médica foi-lhe administrada por um médico que se mantém no anonimato, uma vez que existe um acordo tácito entre os especialistas da área em Espanha que desaconselha a aplicação do procedimento a mulheres com mais de 50 anos. No entanto, tal como em Portugal, a lei espanhola que regula a Procriação Medicamente Assistida não estabelece nenhum limite etário para a inseminação artificial.
Segundo o jornal espanhol El País, o embrião e o óvulo foram doados. As probabilidades de Lina Alvarez engravidar eram de 6%, mas a médica conseguiu à primeira. "É certo que quando a minha filha tiver 30 anos eu terei 92, mas ela já estará criada, a esperança de vida é cada vez maior e eu tenho saúde suficiente", comentou ao referido jornal espanhol.
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A bebé, com 3,375 quilos, é o terceiro filho da médica que trabalha no serviço de urgências de Palas de Rei, em Lugo.
Aos 27 anos, Lina Álvarez teve o primeiro filho, que sofre de paralisia cerebral. Aos 52 anos, a médica deu à luz uma segunda criança fruto de uma fecundação in vitro.
Em Portugal, mães com mais de 50 anos são raras, embora o número tenha aumentado: desde 2000, e a contabilidade é de 2012, nasceram 80 crianças filhas de mães com 50 ou mais anos.
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