“Vemos com alegria este anúncio de uma eventual decisão norte-americana em novembro, que é tão importante para muitos países e tão importante também para Portugal e para outros países da União Europeia”, declarou Marcelo Rebelo de Sousa aos jornalistas, junto à missão permanente de Portugal nas Nações Unidas, em Nova Iorque.
Tendo ao seu lado o ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, o chefe de Estado assinalou que “novembro significa véspera do mês do Natal” e reiterou que esta “é uma boa notícia, muito boa notícia”.
“Para nós é muito importante porque temos um grau de vacinação e uma certificação digital de vacinação que permite a circulação de tantos portugueses para os Estados Unidos e da nossa comunidade luso-americana para Portugal”, referiu.
No plano internacional, segundo Marcelo Rebelo de Sousa, “sem querer puxar pelos louros portugueses, país a país vão reconhecendo todos aquilo que Portugal fez no domínio do combate à pandemia, nomeadamente em vacinação”.
“E mesmo países com percentagens muito elevadas reconhecem a posição fortíssima de primazia de Portugal”, disse.
A administração norte-americana anunciou que a partir de novembro passará a permitir a entrada de viajantes, incluindo da União Europeia, que tenham a vacinação completa.
Antes de embarcarem, os viajantes deverão apresentar prova de vacinação e um teste negativo feito nos três dias anteriores à viagem, disse Jeffrey Zients, coordenador da Casa Branca para o combate à pandemia de covid-19, numa conferência de imprensa virtual.
O Presidente da República chegou no sábado aos Estados Unidos da América, onde ficará até quarta-feira, para participar na 76.ª sessão da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU).
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