Desde o início da pandemia, Portugal contabilizou 1.809 mortes associadas à COVID-19 e 56.673 casos de infeção, segundo o boletim epidemiológico divulgado hoje pela Direção-Geral da Saúde (DGS).

Em relação a ontem, contabilizaram-se mais dois óbitos, 399 infetados e 173 recuperados. Ao todo há já 41.357 casos de recuperação em Portugal. 

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Lisboa e Vale do Tejo (LVT), com 186 casos, e Norte, com 161, registam a maioria dos novos episódios de infeção pelo novo coronavírus, com 347 das 399 novas infeções, ou seja, 87% da totalidade.

relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de ontem, indica que a região Norte é a que regista o maior número de mortes relacionadas com o vírus SARS-CoV-2, com 846 óbitos, seguida de Lisboa e Vale do Tejo (656 +2), Centro (253) e Alentejo (22). Pelo menos 17 mortes foram registadas no Algarve. Há 15 mortes contabilizadas nos Açores. Na Madeira não há óbitos registados.

Em todo o território nacional, há 317 doentes internados, mais seis que ontem, e 35 em unidades de cuidados intensivos, menos três do que na quarta-feira.

De acordo com o boletim da DGS sobre a situação epidemiológica, existem 13.507 casos ativos da infeção em Portugal - mais 224 que ontem - e 33.866 pessoas em vigilância pelas autoridades - mais 84 indivíduos.

Imagem do Boletim da DGS
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Casos por região

A região de Lisboa e Vale do Tejo é a área do país que regista o maior número de infeções, com 29.332 (+186), seguida da região Norte (20.291 +161), da região Centro (4.728 +26), do Algarve (1.052 +8) e do Alentejo (914 +8).

Nos Açores, existem 208 casos confirmados (+3) e na Madeira 148 (+7).

Por faixas etárias, o maior número de óbitos concentra-se entre as pessoas com mais de 80 anos, com 1.208 (+2) óbitos registados desde o início da pandemia, seguidas das que tinham entre 70 e 79 anos (356), entre 60 e 69 anos (159) e entre 50 e 59 anos (58).

Os dados indicam ainda que, do total das vítimas mortais, 912 (+1) são do sexo masculino e 897 (+1) do feminino.

O novo modelo do boletim da DGS deixou de fornecer números exatos sobre a distribuição demográfica de casos, mas numa nota enviada às redações esses dados são discriminados e distribuem-se por todas as faixas etárias, sendo as idades até aos nove anos as menos afetadas por infeções.

Imagem do boletim da DGS
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Recomendações da Direção-Geral da Saúde (DGS)

  • Caso apresente sintomas de doença respiratória, as autoridades aconselham a que contacte a Saúde 24 (808 24 24 24). Caso se dirija a uma unidade de saúde deve informar de imediato o segurança ou o administrativo.
  • Evitar o contacto próximo com pessoas que sofram de infeções respiratórias agudas; evitar o contacto próximo com quem tem febre ou tosse;
  • Lavar frequentemente as mãos, especialmente após contacto direto com pessoas doentes, com detergente, sabão ou soluções à base de álcool;
  • Lavar as mãos sempre que se assoar, espirrar ou tossir;
  • Evitar o contacto direito com animais vivos em mercados de áreas afetadas por surtos;
  • Adotar medidas de etiqueta respiratória: tapar o nariz e boca quando espirrar ou tossir (com lenço de papel ou com o braço, nunca com as mãos; deitar o lenço de papel no lixo);
  • Seguir as recomendações das autoridades de saúde do país onde se encontra.

Faixas etárias mais atingidas

Segundo a DGS, a faixa etária entre os 40 e os 49 anos continua a ser a mais atingida, contabilizando-se um total de 9.334, seguida da faixa etária entre os 30 e 39 anos, com 9.310 casos.

Os dados indicam ainda que, desde o início da pandemia, houve 25.464 homens infetados e 31.209 mulheres, sendo que se desconhece o sexo de 78 casos.

A COVID-19, causada pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

A pandemia de COVID-19 já provocou pelo menos 826 mil mortos e infetou mais de 24,2 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.

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