
Em Lisboa e Vale do Tejo a situação está praticamente resolvida mas ainda há muitas zonas que continuam a descoberto, revela o jornal Público esta quinta-feira.
Na Grande Lisboa vai ser possível dar médico de família a quase mais de 200 mil pessoas, mas ainda há muitas unidades, tal como acontece no Alentejo, onde muitos utentes ficam sem direito a ter um clínico atribuído.
Mais de um quinto das vagas do último concurso aberto para a colocação de recém-especialistas em medicina geral e familiar ficaram por preencher por falta de interessados: no total 22% das vagas nesta especialidade não tiveram um único candidato.
São 86 lugares que ficam desertos em centros de saúde, do total de 378 no concurso lançado no final de julho para especialistas em Medicina Geral e Familiar.
No total, ficaram colocados 292 novos especialistas a nível nacional.
Nove vagas, nenhum candidato
Segundo os dados da Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS), algumas das unidades mais carenciadas não tiveram sequer um médico interessado.
O caso mais gritante é o da Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados (UCSP) São Sebastião, em Setúbal, que tinha nove vagas a concurso e não conseguiu cativar um único médico, escreve o Público.
As UCSP da Moita, de Olival, de Benavente, da Buraca, de Caneças e Famões também não tiveram candidatos.
No Alentejo, não foram ocupadas as duas vagas abertas na UCSP de Moura e também ninguém escolheu as vagas disponibilizadas em Alcácer do Sal, Avis, Barrancos, Fronteira, Grândola, Mértola e Odemira.
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