Portugal regista esta segunda-feira mais 5.606 casos de COVID-19 e 17 óbitos associados à doença, segundo o último relatório da Direção-Geral da Saúde (DGS) divulgado hoje.
Desde março de 2020, morreram 21.216 pessoas com esta patologia em território nacional e foram identificados 3.337.806 casos de infeção pelo vírus SARS-CoV-2.
De acordo com o último relatório oficial, registaram-se mais 10.956 casos de recuperação nas últimas 24 horas. Ao todo há agora 2.843.809 doentes recuperados da doença em Portugal.
A região de Lisboa e Vale do Tejo (LVT) é a área do país com mais novas notificações, num total de 43% dos diagnósticos.
O relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de ontem, indica que a região de Lisboa e Vale do Tejo é a que regista o maior número de mortes acumuladas relacionadas com o vírus SARS-CoV-2 com 8.780 (+6), seguida do Norte com 6.492 óbitos (+3), Centro (3.776, +5) e Alentejo (1.186, +1). Pelo menos 696 (=) mortos foram registados no Algarve. Há 191 mortes (+2) contabilizadas na Madeira. Nos Açores registam-se 95 (=) óbitos associados à doença.
Internamentos sobem
Em todo o território nacional, há 1.250 doentes internados, mais 42 face ao valor de ontem, e 81 em unidades de cuidados intensivos (UCI), menos um em relação ao dia anterior.
De acordo com o boletim da DGS sobre a situação epidemiológica, existem 472.781 casos ativos da infeção em Portugal — menos 5.367 do que ontem. A publicação da nova resolução do Conselho de Ministros e a atualização da Norma 015/2020 eliminam a vigilância de contactos pelas autoridades de saúde, pelo que esse valor deixou de ser referido no boletim diário de segunda-feira.
A região do Norte é a área do país com maior número de infeções acumuladas, com 1.241.942 (+991), seguida da região de Lisboa e Vale do Tejo (1.183.756 +2.407), da região Centro (507.084 +739), do Algarve (139.171 +432) e do Alentejo (122.511 +299).
Nos Açores existem 60.686 casos contabilizados (+180) e na Madeira 82.656 (+558).
O que nos diz a matriz de risco?
Portugal apresenta uma incidência superior a 1.398,1 casos de infeção por SARS-CoV-2/COVID-19 por cada 100.000 habitantes – inferior do que os 1.512,7 casos de sexta-feira - e um índice médio de transmissibilidade R(t) nacional de 0,84, superior aos 0,78 desse dia. Com estes valores, o país mantém-se fora da zona de segurança da matriz de risco.
No território continental, o R(t) fixou-se nos 0,83. A DGS atualiza estes dados à segundas, quartas e sexta-feiras.
Faixas etárias mais afetadas
O maior número de óbitos concentra-se entre as pessoas com mais de 80 anos, com 13.753 registadas desde o início da pandemia, seguidas das que tinham entre 70 e 79 anos (4.592), entre 60 e 69 anos (1.938) entre 50 e 59 anos (629), 40 e 49 anos (223) e entre 30 e 39 anos (56, =). Há ainda 19 mortes registadas entre os 20 e os 29 anos, três (=) entre os 10 e os 19 anos e três (=) entre os 0 e os 9 anos.
Os dados indicam que, do total das vítimas mortais, 11.158 são do sexo masculino e 10.058 do feminino.
A faixa etária entre os 40 e os 49 anos é a que tem maior incidência de casos, contabilizando-se um total de 577.432, seguida da faixa etária dos 30 aos 39 anos, com 524.755, e da faixa etária dos 20 aos 29 anos com, 513.220. Logo depois, surge a faixa etária entre os 10 e os 19 anos, com 458.944 reportadas. A faixa etária entre os 50 e os 59 anos tem 396.334, entre os 0-9 anos soma 344.775 e a dos 60 e os 69 anos tem 243.784 infeções reportadas desde o início da pandemia. Por último, surge a faixa etária dos 70 aos 79 anos, que totaliza infeções 146.095 e dos 80 ou mais anos, com 132.467 casos.
Desde o início da pandemia, houve 1.550.812 homens infetados e 1.784.042 mulheres, sendo que se desconhece o género de 2.952 pessoas.
Vídeo - Invernos podem implicar passos atrás nas medidas de proteção, diz DGS
A COVID-19, causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.
A doença é transmitida por um novo vírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Portugal com sexto menor número da UE em mortes diárias atribuídas à doença
Portugal é o sexto país da União Europeia com menos mortes atribuídas à COVID-19, segundo os dados do 'site' estatístico Our World in Data. De acordo com os números atualizados à data de hoje, Portugal apresenta uma média diária de 2,25 mortes por milhão de habitantes atribuídas à doença nos últimos sete dias, abaixo da média da União Europeia neste indicador, que está em 3,37, mas acima da mundial, de 0,91.
Dos países da UE, a Letónia apresenta a média maior (9,26), seguida da Estónia (8,3), Lituânia (8,1) Bulgária (7,25) e Dinamarca (6,9).
A nível mundial, é Hong Kong que tem a média maior (25,5 mortes diárias atribuídas à covid-19), seguida da Letónia, Estónia, Geórgia (8,1) e Lituânia.
Em relação a novos casos diários por milhão de habitantes, Portugal tem uma média de 1.040 nos últimos sete dias, a 11.ª mais alta.
Neste indicador, é a Letónia que apresenta a média maior, de 3.980, seguida dos Países Baixos (3.640), Áustria (3.290), Dinamarca (2.850) e Estónia (2.540).
A média europeia de novos casos diários por milhão de habitantes está em 1.070 e a mundial em 193.
No resto do mundo, considerando apenas os países com mais de um milhão de habitantes, a Islândia tem a média maior de novos casos (6.800), seguida de Hong Kong (5.680), Nova Zelândia (4.300) e Coreia do Sul (4.370).
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