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Atribuição de clínico surge na sequência da atyualização das listas dos médicos de família
15 de maio de 2013 - 17h29
O presidente da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARS-LVT) avançou hoje que, no prazo de um mês, mais de 300 mil utentes da região vão ter médico de família.
A atribuição de clínico surge na sequência da medida levada a cabo pela ARS-LVT, de proceder à limpeza das listas dos médicos de família.
"Dentro de um mês, aproximadamente, através desse processo, que se limitou a retirar os utentes que já morreram, os duplicados e aqueles que, objetiva e voluntariamente, decidiram não estar inscritos, estaremos aptos a dar médico de família a mais de 300 mil famílias", adiantou à agência Lusa Luís Cunha Ribeiro, depois da inauguração do Centro de Saúde de Alhandra, em Vila Franca de Xira.
O responsável explicou que a ARS-LVT tem uma listagem das pessoas sem médico de família, e que a atribuição do clínico a esses utentes vai ser feita por prioridades.
"Mesmo assim, não vamos conseguir dar médico de família a todos, mas vai ser um avanço brutal", frisou.
Cunha Ribeiro acrescentou que, em abril, a ARS-LVT tinha 1,2 milhões de pessoas sem médico de família, num total de 4,2 milhões constantes nas listas. Contudo, a ARS-LVT apenas abrange 3,6 milhões de utentes, o que significa que "havia gente registada que não existe", efetivamente.
O presidente acrescentou que, no processo de limpeza das listas dos médicos de família, cerca de 40 mil utentes tinham moradas erradas, razão pela qual lhes foi dado mais 90 dias para regularizarem a situação.
"Ninguém ficará sem médico. Se houver alguém que não esteja registado, basta ir ao centro de saúde. Não há nenhum obstáculo", garantiu Cunha Ribeiro.
Lusa
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