“Este não é tempo de relaxar ou negligenciar a doença. A doença continua a matar e a debilitar a nossa sociedade”, declarou Filipe Nyusi durante uma cerimónia em Maputo que assinalou o Dia Mundial da Luta contra a Sida.

Segundo dados oficiais avançados no encontro, só em 2019, pelo menos 51 mil pessoas morreram devido à doença em Moçambique.

As autoridades indicam que há 2,2 milhões de pessoas infetadas no país.

“A doença não desapareceu. Não obstante os esforços que temos feito, as vitórias estão a acontecer muito lentamente e a luta continua longe de ser vencida”, declarou o Presidente moçambicano, apelando para a prevenção e o apoio aos doentes face a casos de estigma.

As províncias de Maputo, Zambézia e Nampula foram as que registaram maior número de mortes devido à sida em 2019, com 12 mil, nove mil e cinco mil pessoas, respetivamente.

Só em 2019, Moçambique registou 120 mil novas infeções.