Os direitos da criança hospitalizada dão o mote a um livro que o Instituto de Apoio à Criança lança quinta-feira e que mostra como todos os meninos internados merecem ser tratados como príncipes e a sua família como reis.
“Zebedeu – Um Príncipe no Hospital” - escrito por Rosário Alçada Araújo e com ilustrações de Carla Nazareth – revela como a notícia da doença de uma criança pode abalar todo um “reino”.
A história começa quando o protagonista, um pequeno herói, como o são todas as crianças doentes, “um dia adoeceu e foi hospitalizado”.
No hospital, Zebedeu recebe com especial alegria a presença dos seus pais “junto do filho amado”, remetendo o leitor para o segundo direito da Carta da Criança Hospitalizada: “… ter os pais ou seus substitutos, junto dela, dia e noite, qualquer que seja a sua idade ou o seu estado”.
Ao longo do seu internamento, o príncipe vai tomando conhecimento da importância desta Carta ser respeitada para minimizar os efeitos da doença.
Uma criança hospitalizada “tem direito a ser bem tratada e acaba por fazer novas amizades, não só com os crescidos, que a podem sempre visitar, mas com todas as idades”, prossegue a história.
As palavras são do príncipe: “Que sorte a minha, ser acompanhado por quem mais me adora. Assim o tempo passa mais rapidamente e mais cedo irei um dia embora!".
Do lado da família, estes direitos também são bem vindos, levando-a a enaltecer o facto de ser “tão bem informada sobre as regras do hospital e acompanhada por médicos, enfermeiros e pessoal auxiliar (…)”.
A explicação dos atos a que o príncipe é sujeito, o esforço para que este não sinta dor e a alegria da notícia do regresso a casa fazem parte destas coloridas e animadas páginas que mostram como tudo corre melhor quando é cumprida a Carta da Criança Hospitalizada.
O livro, que será quinta-feira apresentado pela deputada Maria de Belém Roseira, insere-se no projeto “Brincar Terapêutico” do Instituto de Apoio à Criança (IAC).
28 de novembro de 2012
@Lusa
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