6 de janeiro de 2014 - 10h11

A Linha de Saúde 24 (808 24 24 24) funcionou no domingo com metade dos efetivos, devido à paralisação dos enfermeiros que recusam os cortes nos salários, que podem atingir os 50% nas horas extraordinárias.

O serviço que, devido às constipações e gripes, regista nos últimos dias um acréscimo de chamadas telefónicas - que passaram de uma média de 1800 diárias para 2300 - contou também com um número acrescido de chamadas falsas: ao início da tarde de ontem eram mais de 900.

Tiago Pinheiro, membro da comissão de trabalhadores, explicou que devido à recusa da empresa em terminar com os cortes, poderá ocorrer uma nova paralisação, escreve o jornal Correio da Manhã.

Luís Pedroso Lima, administrador da empresa LCS, que gere a linha telefónica em causa, avançou que metade dos colaboradores recusaram trabalhar ontem. Sobre as chamadas falsas, o responsável prometeu que a empresa irá averiguar a situação.

Os cortes aplicados pela empresa surgem depois de o Estado ter efetuado um corte de 70% no valor a pagar à empresa que gere a linha.

SAPO Saúde