“Desse um milhão, 400 mil euros foram destinados ao apoio a doentes oncológicos da região Norte”, afirmou.

Segundo Vítor Veloso, este apoio tem “aumentado exponencialmente”, referindo que em 2015 o apoio nacional fixou-se nos “800 mil euros”. “A nossa principal missão é apoiar o doente oncológico e as suas famílias em todos os seus aspetos, quer no aspeto emotivo, quer no psicológico, quer no económico”, sublinhou.

Vítor Veloso frisou que o objetivo é “ajudar com os medicamentos, com os transportes, com a alimentação e também na resolução de problemas sociais dos doentes mais empobrecidos, nomeadamente no pagamento de rendas ou de eletricidade, por exemplo”.

“Quando há um agregado familiar em que o único membro da família que trabalha é atingido com cancro torna, efetivamente, esse agregado familiar debilitado, não só do ponto de vista emocional e físico, mas também sob o ponto de vista económico. Como não há um apoio social suficiente por parte do Estado, temos uma obrigação muito grande de apoiar esses doentes”, considerou o responsável.

Apontou a existência de “muitos casos de ‘pobreza envergonhada’, por exemplo de funcionários públicos e outros, que de repente viram os seus salários diminuídos, lançando-os para um nível de pobreza. São indivíduos que tinham vergonha de ir pedir. Isso já passou um bocadinho, mas muitas vezes somos nós que vamos ao encontro deles a perguntar se não precisam de auxílio para que consigam ultrapassar as dificuldades”.

Vítor Veloso falava à Lusa a propósito do Dia Mundial Contra o Cancro que será assinalado no Núcleo Regional do Norte com uma conferência sobre "O apoio da Liga Portuguesa Contra o Cancro na Investigação Oncológica" e com a atribuição de 12 bolsas de investigação.

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