A Federação Portuguesa pela Vida, promotora da iniciativa, considera que a lei em vigor falhou todos os objectivos a que se tinha proposto.
«Não podemos aceitar que uma mulher que está perante o drama de um aborto, tantas vezes pressionada (...), seja deixada sozinha», criticou a presidente da Federação Portuguesa pela Vida, defendendo um acompanhamento na área social, na psicologia e no planeamento familiar.
Isilda Pegado afirmou que a «lei que se propunha tornar o aborto seguro, raro e legal falhou em todos os objectivos», porque o aborto actualmente é «usado como método contraceptivo».
A Federação Portuguesa pela Vida estima que desde a entrada em vigor da nova lei, há três anos e meio, terão sido feitos 60 mil abortos legais e gastos cerca de 100 milhões de euros.
«Uma mulher que pratique aborto tem direito a um subsídio de maternidade, ficando de baixa um mês com vencimento por inteiro, enquanto uma mulher que está doente ou a tratar dos filhos em casa tem 65 por cento do vencimento», criticou.
09 de fevereiro de 2011
Fonte: LUSA/SAPO
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