Em comunicado, o Ministério da Saúde recorda que Joao Goulão assumia, desde 2012, o cargo de diretor-geral do Serviço de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências (SICAD).

João Goulão é designado em regime de substituição, considerando a criação da nova entidade (o ICAD), que sucede nas atribuições e competências o SICAD, que se extinguiu.

Assim, a nomeação de João Goulão terá de ser confirmada, ou alterada, pelo futuro Governo, de acordo com o processo concursal que venha a ser desenvolvido, refere a nota.

Licenciado em Medicina pela Faculdade de Medicina de Lisboa, João Goulão é assistente graduado de Medicina Geral e Familiar e tem uma longa experiência profissional, competência e formação na área dos comportamentos aditivos e dependências, indica o comunicado do ministério.

João Goulão presidiu ao Grupo Horizontal Drogas do Conselho da Europa, no âmbito da Presidência Portuguesa do Conselho da União Europeia, em 2021, cargo que exerceu também em 2007.

Em 2013, foi reeleito para um segundo mandato enquanto presidente do Conselho de Administração do Observatório Europeu da Droga e da Toxicodependência, cargo para o qual foi eleito a primeira em 2010.

Foi ainda representante de Portugal no Comité de Acompanhamento do Programa Europeu de Prevenção da Toxicodependência e presidiu, desde 2005 e até à sua extinção, ao Conselho de Administração do Instituto da Droga e da Toxicodependência (IDT), tendo assumido a Coordenação Nacional de Combate à Droga.

Para o cargo de vogal do ICAD, o ministro da Saúde designou, também em regime de substituição, Manuel Cardoso, licenciado em Medicina pela Faculdade de Ciências Médicas de Lisboa e Assistente Graduado Sénior de Saúde Pública.

Manuel Cardoso era, desde 2015, subdiretor-geral do Serviço de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e das Dependências (SICAD), cargo que exerceu até à data.

Foi vogal do Conselho de Administração do Instituto da Droga e da Toxicodependência (IDT) desde 2005, até à sua extinção, em 2012.

Integrou ainda, como membro suplemente, o Conselho de Administração do Observatório Europeu da Droga e da Toxicodependência, em representação do Estado português.