Imagens divulgadas pela televisão japonesa mostraram vários especialistas do serviço médico que na segunda-feira entraram no navio Diamond Princess, ancorado no porto de Yokohama, para verificar a saúde dos 2.500 passageiros e 1.000 tripulantes.
A decisão de impor quarentena foi adotada após um passageiro de 80 anos desembarcado em Hong Kong ter sido diagnosticado com o novo coronavírus.
Uma mulher de vinte anos que está a viajar com a mãe no navio disse à emissora de televisão TBS que todos os passageiros "foram orientados a ficar nos seus quartos para aguardar exames médicos".
Desde sábado, o Japão passou a proibir a entrada de estrangeiros que estiveram na província chinesa de Hubei, epicentro do surto ou de portadores de passaportes chineses emitidos na localidade.
O Ministério da Saúde informou na segunda-feira que 20 pessoas no Japão apresentaram resultados positivos para a presença do coronavírus.
A China elevou hoje para 426 mortos e mais de 20.400 infetados o balanço do surto de pneumonia provocado por um novo coronavírus (2019-nCoV) detetado em dezembro passado, em Wuhan, capital da província de Hubei (centro), colocada sob quarentena.
Além do território continental da China e das regiões chinesas de Macau e Hong Kong, há mais casos de infeção confirmados em 24 outros países.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou na quinta-feira uma situação de emergência de saúde pública de âmbito internacional, o que pressupõe a adoção de medidas de prevenção e coordenação à escala mundial.
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