Aquela universidade australiana anunciou que para criar a base de dados climáticos, analisou as temperaturas entre os séculos I e XIX, confirmando que as temperaturas vinham a descer até ao século XIX e começaram a subir pronunciadamente a partir de então.

"Vai fornecer novo conhecimento sobre as variações climáticas naturais e será uma base muito importante para poder comparar as recentes alterações climáticas", afirmou Steven Phipps, um dos autores do estudo, num artigo publicado na revista Scientific Data sobre a investigação.

O cientista precisou que os dados de cinco continentes e oceanos foram recolhidos nos corais, onde os anos mais quentes ficam marcados por anéis de crescimento mais grossos.

Amostras do gelo polar e sedimentos em lagos e mares foram outras das fontes utilizadas na recolha de dados. "É um exemplo estupendo de colaboração científica e será uma ferramenta incrível para cientistas do clima. A base de dados é completamente aberta e estará disponível para qualquer um a usar", indicou Steven Phipps.

Na recolha dos dados participaram 98 investigadores de 22 países, que estiveram em 648 lugares, desde a ilha da Tasmânia à cordilheira dos Pirinéus.

Veja ainda: Não cuida do seu planeta? Estas são as 15 consequências