A evolução do número de óbitos abrandou ligeiramente face aos valores registados na quarta-feira, dia em que as autoridades italianas comunicaram 196 novas vítimas mortais em comparação com o dia anterior.

Os casos positivos de COVID-19 (nome atribuído pela Organização Mundial Saúde à doença provocada pelo novo coronavírus) verificados atualmente naquele país são de 12.839, indicou o organismo.

A Proteção Civil italiana informou igualmente que 1.258 pessoas estão dadas como curadas.

Desde o início desta crise, Itália registou um total de 15.113 casos de infeção do novo coronavírus.

A região mais afetada continua a ser a da Lombardia (norte de Itália), com 6.896 casos ativos, seguida de Emilia Romanha (centro-norte), com 1.758 casos, e de Veneto (nordeste), com 1.297 casos.

Apenas cinco regiões italianas ainda não registaram vítimas mortais.

Na nota informativa disponibilizada na página da Proteção Civil italiana na Internet, o órgão ressalva, no entanto, que este número de óbitos “só poderá ser confirmado depois do Instituto Superior de Saúde estabelecer a causa efetiva da morte”.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou, na quarta-feira, a doença COVID-19 como pandemia, justificando tal denominação com os “níveis alarmantes de propagação e de inação”.

O surto de COVID-19 foi detetado em dezembro, na China, e já provocou mais de 4.600 mortos em todo o mundo.

O número de infetados ultrapassou as 125 mil pessoas, com casos registados em cerca de 120 países e territórios, incluindo Portugal, que tem 78 casos confirmados.

Face ao avanço da pandemia, vários países têm adotado medidas excecionais, incluindo o regime de quarentena inicialmente decretado pela China na zona do surto.

Nos últimos dias, a Itália tornou-se o caso mais grave de epidemia fora da China e o Governo italiano decidiu na segunda-feira alargar a quarentena, imposta inicialmente no norte do país, a todo o território italiano.

Na quarta-feira, as autoridades italianas voltaram a decretar medidas de contenção adicionais e ordenaram o encerramento de todos os estabelecimentos comerciais à exceção dos de primeira necessidade, como supermercados ou farmácias.

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