A investigação desenvolvida pela Universidade de Glasgow, no Reino Unido, conclui ainda que optar pela bicicleta como meio de transporte para o trabalho diminui em 41% o risco de morte prematura.

Segundo o jornal inglês "The Mirror", quem vai a pé para o trabalho também acaba por beneficiar dos efeitos do exercício físico, mas em menor grau comparativamente com pessoas que optam pela bicicleta.

"Isso pode ser porque os que optam por ir a pé fazem menores distâncias do que as percorridas pelos ciclistas. Normalmente é uma diferença de 9 para 48 quilómetros por semana. Por outro lado, andar acarreta menor intensidade do que o ciclismo", explica ao referido jornal Carlos Celis-Morales, investigador daquela instituição de ensino.

O estudo concluiu que, em comparação com a condução ou transporte público, o ciclismo diminui em 45% o risco de cancro. No caso das doenças cardiovasculares, essa diminuição situa-se nos 46%.

Jason Gill, também da Universidade de Glasgow, aproveitou o estudo para endereçar um pedido ao governo britânico: é preciso tornar as viagens de bicicleta mais fáceis. Para isso, sugere a criação de mais ciclovias e mais programas de aluguer de bicicletas. "Traria grandes oportunidades para a melhoria da saúde pública", conclui o investigador.

Os 10 desportos mais completos e saudáveis