O tempo médio de espera por uma cirurgia no Instituto de Oncologia do Porto fixa-se atualmente em 1,1 meses, disse o presidente da instituição, Laranja Pontes.
A fonte assinalou ainda que o tempo máximo de espera (TME) registado em novembro foi de 7,2 meses, para as cirurgias plásticas e reconstrutivas, uma área em que já se aguardou mais de 40 meses por uma intervenção.
Para outras cirurgias o TME oscila, ainda de acordo com dados de novembro, entre 16/17 dias (para tumores endócrinos ou digestivos) e dois meses e meio (para neurocirurgia).
Já nas listas para consultas externas de especialidade, a espera máxima varia entre os cinco dias (ortopedia) e os 652 dias (genética médica).
Quanto aos tratamentos de radioterapia, fazem-se num período até 48 horas, em situações de emergência, e com TME entre 15 dias e três meses, noutras circunstâncias.
O presidente do IPO-Porto frisou que, “sendo o tratamento multidisciplinar e sequencial, os tempos de espera podem não refletir atrasos, mas, pelo contrário, adequação dos timings ao plano de tratamento”.
Acrescentou que a diminuição dos tempos de espera para as consultas das diferentes especialidades, cirurgias e tratamentos “é um objetivo contínuo do IPO-Porto”.
O responsável adiantou que as listas de espera vão passar a estar disponíveis, a partir de janeiro, no sítio de internet do instituto.
“Privilegiamos a transparência da atuação do instituto, bem como a prestação de correta informação aos doentes, pelo que as listas dos tempos máximos de espera de consulta, cirurgia, radioterapia e quimioterapia (adultos e pediatria), serão publicadas no nosso site e atualizadas mensalmente”, disse.
29 de dezembro de 2011
@Lusa
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