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Testes realizados em cães da raça Pachón Navarro, na qual é frequente esta anomalia genética
11 de fevereiro de 2013 - 14h18
Um grupo de investigadores espanhóis desenvolveu um novo tratamento, menos invasivo, que permite corrigir com êxito a fissura labiopalatal, conhecida como lábio leporino.
A técnica, hoje divulgada, baseia-se na aplicação da proteína morfogenética óssea na fenda do palato e já foi testada com sucesso em cães da raça Pachón Navarro, na qual é frequente aquela anomalia genética, informou a Clínica de La Luz.
Procurava-se conseguir “não só fechar o palato, mas também que os ossos crescessem corretamente para evitar cirurgias adicionais necessárias para dar um perfil correto ao rosto”, explicou a investigadora Beatriz Berenguer, citada pela agência noticiosa espanhola EFE.
A aplicação da técnica nos referidos cães conseguiu “resultados satisfatórios” até idades equivalentes aos cinco anos numa criança e os investigadores propuseram um ensaio clínico para a poder testar em seres humanos.
Lusa
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