
Talvez possa não acreditar, mas há seis infeções que são um problema maior nos hospitais do que a gripe, Sida e tuberculose.
São elas as infeções do trato urinário, clostridium difficile (bacilo responsável por doenças gastrointestinais associadas à resistência a antibióticos), sépsis neonatal, pneumonia e infeções primárias da corrente sanguínea. Todas estas doenças podem ser contraídas durante um tratamento hospitalar.
As conclusões são de um estudo divulgado na terça-feira (18/10) na revista científica PLoS Medicine, publicada na Biblioteca Pública de Ciência, sediada em São Francisco, nos Estados Unidos.
Segundo o estudo, a União Europeia e a Zona Euro enfrentam mais de 2,5 milhões de casos de infeções hospitalares todos os anos e a estimativa é que elas resultem na perda dessa mesma quantidade de anos de vida saudáveis.
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As infeções hospitalares são uma complicação comum e, em grande parte, possível de prevenir na hospitalização e na cirurgia, sobretudo através da correta higienização das mãos e esterilização dos aparelhos. A Organização Mundial de Saúde estima que as infeções hospitalares afetem um em cada 20 doentes no mundo ocidental.
Este tipo de complicações está associado ao aumento da morbilidade e mortalidade.
O estudo utiliza dados de uma investigação realizada entre 2011 e 2012 pelo Centro Europeu para a Prevenção e Controlo de Doenças (ECDC), de Estocolmo, sobre infeções associadas aos cuidados de saúde em hospitais europeus, e é, de acordo com seus autores, "uma sólida primeira tentativa" de estimar a carga negativa representada pelas infeções hospitalares na sociedade atual.
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