Em 2018, a Autoridade Nacional do Medicamento autorizou a realização de 141 ensaios clínicos dos 159 pedidos recebidos, quase igualando o máximo histórico de pedidos registado em 2006 (160).

Segundo dados publicados no Portal do SNS, foram concedidas 843 autorizações substanciais, o número mais elevado de sempre, representando um aumento de 53% face a 2018, “tendo sido demonstrada elevada capacidade de resposta com um tempo médio de decisão de 21 dias”.

O número mais elevado de ensaios clínicos autorizados foi nas áreas de oncologia (53), sistema nervoso central (27), gastrointestinal e metabólico e sistema cardiovascular (13).

De acordo com o Infarmed, 85% dos pedidos de ensaios clínicos, estudo destinados a descobrir ou a verificar os efeitos de um ou mais medicamentos experimentais, foram autorizados dentro do prazo (56% em 2018).

A maioria dos pedidos parte da indústria farmacêutica (128 em 2019, menos 20 face a 2018), sendo os restantes académicos (14 em 2019, 11 em 2018).

De acordo com o Infarmed, na última década, a maior parte da investigação em Portugal foi realizada nas áreas terapêuticas onde atuam os medicamentos imunomoduladores e antineoplásicos (medicamentos oncológicos), área em grande expansão do conhecimento científico mundial, seguindo-se a investigação nas patologias da área do sistema nervoso central e do aparelho cardiovascular.