O serviço de urgência médico-cirúrgica do HLA funcionou, entre as 20:00 de terça-feira e as 08:00 de hoje, com “uma equipa médica fortemente desfalcada”, o que levou o chefe de equipa, José Costa, a afixar um comunicado nas instalações a alertar os utentes para “os tempos de espera largamente ultrapassados”.

“Tratou-se de um ato isolado, que nada teve a ver com a administração, apesar de termos dificuldades em preencher as escalas de urgência, porque estamos muito dependentes de prestadores que quando faltam deixam-nos nesta situação”, disse hoje à agência Lusa o responsável do HLA e da Unidade Local de Saúde do Litoral Alentejano (ULSLA).

De acordo com o mesmo dirigente hospitalar, apesar dos constrangimentos, “não houve ocorrências e transtornos ao funcionamento da urgência e do hospital por terem afixado o comunicado durante algumas horas à revelia da administração”.

“O papel foi colocado por um profissional à revelia do conselho de administração e quando tivemos conhecimento mandamos retirar imediatamente”, indicou o presidente da administração da ULSLA.

Para funcionar dentro da normalidade, a urgência do Hospital do Litoral Alentejano necessita de um total de 17 médicos.