16 de dezembro de 2013 - 14h45
A empresa de pretação de serviços de saúde Soerad, em Torres Vedras, anunciou hoje um investimento de 22 milhões de euros num novo edifício, que vai permitir aumentar as cirurgias e a capacidade de resposta da urgência e internamento.
O novo investimento permite concentrar num único espaço o atendimento permanente 24 horas e de enfermagem e aumentar de um para quatro os blocos operatórios para as cirurgias, sendo um deles destinado à oftalmologia.
O novo edifício, que ainda não entrou em pleno funcionamento, "vai oferecer melhores cuidados de saúde", afirmou à agência Lusa o administrador Rui Silvério.
"No nosso serviço de cirurgia e internamento ocorriam períodos cada vez mais frequentes de ocupação plena das 16 camas", adiantou, justificando a aposta no reforço da capacidade de internamento.
O aumento para uma centena de camas tem também como objetivo a criação no futuro de um serviço de cuidados continuados e paliativos, para o qual estão destinadas 53 camas.
A instituição pediu acordo com o Serviço Nacional de Saúde e aguarda resposta do Ministério da Saúde.
"Há cinco anos, quando o projeto teve início, havia uma grande necessidade de cuidados continuados na região e fomos, de certa forma, incentivados pelas autoridades públicas a abrir uma unidade para esse fim para colmatar essa necessidade do mercado", disse.
A nova unidade vai passar a ter também serviço de medicina física e de reabilitação, com piscina aquecida para hidroterapia e dois ginásios, a juntar às consultas de especialidade que já existiam.
No edifício mais antigo, vão manter-se os meios complementares de diagnóstico.

Mais 40 novos postos de trabalho
Apesar de ter sido inaugurado em outubro, o investimento vai permitir criar 40 novos postos de trabalho quando entrar em pleno funcionamento, com a abertura do internamento, e dispõe também de 320 lugares de estacionamento subterrâneo.
Na saúde privada, Torres Vedras dispõe já de uma clínica, com atendimento permanente e internamento, do grupo José Mello Saúde, a funcionar desde 2008, e uma outra vocacionada para doenças neurológicas, desde outubro, enquanto no serviço público deixou este ano de ter a maternidade.
SAPO Saúde com Lusa