Em declarações à agência Lusa, Guida da Ponte, da comissão executiva da Federação Nacional dos Médicos (FNAM), revelou os primeiros dados da adesão à greve: “75% dos cuidados de saúde primários”.

No Hospital de Santa Maria, em Lisboa, dos “25 blocos, só três estão a funcionar” e no São José, dos seis, estão três a funcionar, adiantou Guida da Ponte.

A reposição dos direitos que foram retirados com a ‘troika’ são a principal razão para a greve, disse à Lusa Roque da Cunha, secretário-geral do Sindicato Independe dos Médicos (SIM).

Os médicos da região Sul e das Regiões Autónomas estão em greve desde as 00:00 de hoje, num dia de paralisação regional que já decorreu no norte e que antecede um dia de greve nacional, prevista para 8 de novembro.

Os clínicos reclamam a redução de 18 para 12 horas semanais dos turnos nos serviços de urgência, bem como a diminuição dos utentes por médico de família de 1.900 para 1.500 pessoas.

A greve foi convocada pelos dois sindicatos médicos – Sindicato Independente dos Médicos e Federação Nacional dos Médicos.