O ministro da Saúde reúne-se hoje com os sindicatos dos médicos para discutir a greve anunciada por estes profissionais às horas extraordinárias, em consequência da decisão da tutela de baixar o valor de pagamento do trabalho suplementar.
Segundo o presidente do Sindicato Independente dos Médicos (SIM), a partir das 08:00 de 02 de janeiro os médicos não tencionam fazer uma única hora extraordinária, nem sequer as 12 a que atualmente são obrigados.
Em causa está o Orçamento do Estado para 2012, que estabelece novas formas de pagamento das horas extraordinárias, não contemplando qualquer exceção para os médicos.
Em virtude desta alteração, os dois sindicatos – SIM e Federação Nacional dos Médicos (FNAM) – decidiram tomar a posição conjunta de fazer greve às horas extraordinárias.
O ministro da Saúde revelou entretanto que vai conversar com os sindicatos e criticou as suas ameaças, bem como as consequências que a paralisação pode ter nos serviços.
Paulo Macedo considera que a greve tem de ser avaliada, nomeadamente saber se “é legítima”, uma vez que as urgências (um dos serviços mais afetados) são consideradas serviços mínimos.
O SIM será recebido pela tutela às 11:00 e a FNAM às 15:00.
26 de dezembro de 2011
@Lusa
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