A notícia foi avançada pelo jornal Observador e confirmada a Lusa por uma fonte da Direção-Geral da Saúde e pelo Ministério da Saúde, que avançou que “está assegurada a permanência no cargo até à sua substituição”.
Na resposta escrita enviada à Lusa, o ministério liderado por Manuel Pizarro agradeceu “a disponibilidade demonstrada pela diretora-geral da Saúde no término do seu mandato e todo o empenho e dedicação na liderança da Direção-Geral da Saúde ao longo dos últimos anos, de um modo especial na resposta à pandemia, a maior crise global de saúde pública do último século”.
A designação do futuro titular do cargo de Diretor-Geral da Saúde seguirá a tramitação legal, em obediência às regras de recrutamento, seleção e provimento dos cargos de direção superior da Administração Pública, adianta o ministério.
“A escolha será naturalmente efetuada dentro de um perfil que se enquadre no quadro das competências da DGS, onde sempre estiveram presentes as responsabilidades da Autoridade de Saúde Nacional na resposta a emergências sanitárias e de saúde pública”, lê-se na resposta.
Especialista em Saúde Pública, Graça Freitas assumiu o cargo de diretora-geral da Saúde em 01 de janeiro de 2018, substituindo o médico Francisco George, que atingiu o limite de idade.
Antes de substituir Francisco George, Graça Freitas já desempenhava as funções de subdiretora-geral da Saúde, tendo coordenado o Programa Nacional de Vacinação.
Graça Freitas foi um dos rostos no combate à pandemia de covid-19, juntamente com a ex-ministra da Saúde Marta Temido, tendo afirmado numa entrevista à agência Lusa, a propósito dos dois anos de pandemia, que “foram dois anos longos e difíceis" vividos como muita intensidade por profissionais e pela população".
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