"O primeiro-ministro [Edouard Philippe] decidiu que este produto será proibido em França - assim como todos os que se pareçam com ele e que ameacem a saúde dos franceses - para quando terminar o quinquénio", declarou Castaner a um canal de televisão.
Essa proibição também englobará o uso agrícola, confirmou o porta-voz, garantindo que vai procurar "encontrar produtos de substituição".
O governo francês pediu aos Ministérios da Agricultura e da Transição Ecológica um plano para deixar de usar este pesticida na agricultura "antes do final do ano".
O uso de glifosato em espaços abertos ao público é proibido em França desde 1 de janeiro de 2017. Agora, os particulares também deverão deixar de o usar a partir de 1 de janeiro de 2019.
França também se opõe à proposta da Comissão Europeia de autorizar o glifosato na União Europeia durante dez anos. Paris considera que esse intervalo é muito longo, "dada a incerteza que subsiste sobre a segurança desse produto", de acordo com um comunicado do Governo
O ministro francês da Agricultura, Stéphane Travert, propõe um período de cinco a sete anos.
Em julho, a Comissão Europeia propôs renovar a licença do glifosato que expira em 2017. A decisão deve ser tomada pelos 28 membros do bloco. Em 2016, não chegaram a um acordo, motivo pelo qual a Comissão optou, excepcionalmente, por prorrogar a autorização por 18 meses, até ao final deste ano. A expectativa é que surjam até lá novos estudos das agências europeias.
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