
Esta mudança será feita "por etapas", tendo em conta "o respeito absoluto pela segurança dos doentes", disse.
"Nos primeiros tempos, a doação de sangue será aberta aos homossexuais que não tenham tido relações sexuais com outros homems nos últimos 12 meses. Os homossexuais poderão doar plasma se estiverem numa relação estável há mais de quatro meses ou se não tiverem mantido relações sexuais no mesmo período de tempo", acrescentou a responsável da pasta da Saúde francesa.
Segundo Marisol Touraine, "as primeiras doações vão permitir a realização de estudos" e, "se não houver riscos", deixará de se discriminar a dádiva de homens que têm sexo com homens.
"Ou seja, vamos fazer os questionários para serem preenchidos pelos doadores de sangue, para precisar as condições para os homossexuais, mas também para heterossexuais com práticas de risco, como por exemplo, como prostitutas", concluiu.
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