9 de dezembro de 2013 - 12h12
O presidente do Conselho Consultivo da Unidade Local de Saúde (ULS) de Castelo Branco anunciou hoje à agência Lusa a demissão do cargo na sequência do encerramento de urgências nos Serviços de Atendimento Permanente (SAP) de Idanha-a-Nova e Oleiros.
“Não posso pactuar com esta situação. É completamente errada”, disse hoje à agência Lusa João Castel-Branco da Silveira.
O clínico queixa-se de ser “completamente ignorado em todo este processo” e disse que os encerramentos e a decisão são “uma ofensa aos elementos do Conselho Consultivo”.
Castel-Branco da Silveira enviou uma carta ao presidente do Conselho de Administração da ULS de Castelo Branco, Vieira Pires, e ao ministro da Saúde, Paulo Macedo, na qual refere os motivos da sua demissão do cargo e através da qual expressa que não pode aceitar estas atitudes.
“Não posso deixar de estar solidário com as populações que exigem estes cuidados”, diz.
A Lusa tentou obter uma reação do presidente do Conselho de Administração da ULS de Castelo Branco à demissão de Castel-Branco da Silveira, mas ainda não foi possível.
Os serviços de atendimento permanente em Oleiros e Idanha-a-Nova encerraram a 01 de dezembro e no domingo, respetivamente.
Castel-Branco da Silveira era o presidente do Conselho Consultivo da ULS de Castelo Branco por nomeação ministerial de 15 de março de 2011.
O Conselho Consultivo é composto por sete elementos representativos da comunidade, sendo que neste momento dois desses elementos aguardam a sua substituição, uma vez que já não são autarcas.
Trata-se dos ex-presidentes das Câmaras de Castelo Branco e de Oleiros, Joaquim Morão e José Marques, respetivamente.
Lusa
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