
Os investigadores da Universidade de Loyola em Chicago, nos Estados Unidos, acompanharam durante dois anos adultos oriundos de 5 países - Estados Unidos, Gana, África do Sul, Jamaica e Seicheles - com idades compreendidas entre os 25 e os 40 anos. Os participantes eram predominantemente de origem africana.
A investigação foi liderada por Lara R. Dugas, professora assistente no Departamento de Ciências da Saúde Pública da Escola de Medicina Stritch da Universidade de Loyola em Chicago.
Durante o estudo, foi pedido aos participantes que carregassem acelerómetros na cintura durante uma semana para que pudesse ser medido o dispêndio energético.
Antes disso, foram recolhidos os dados biométricos de cada um dos participantes: peso, altura e gordura corporal. Depois da avaliação inicial os participantes foram convidados a fazer novas avaliações um e dois anos mais tarde.
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Na avaliação inicial os participantes do Gana apresentavam o peso médio mais baixo e os dos Estados Unidos o peso médio mais alto.
Os participantes africanos também se encontravam em melhor condição física do que os norte-americanos: 76% dos homens do Gana e 44% das mulheres cumpriam com as linhas de orientação de atividade física - duas horas e meia semanais de exercício aeróbico moderado -, contra 44% dos homens e 20% das mulheres dos Estados Unidos.
Nas conclusões do estudo, os investigadores escrevem que surpreendentemente o ganho de peso total nos participantes foi superior nos participantes que cumpriam com os requisitos de atividade física supracitados.
Por isso, os cientistas não conseguiram detetar nenhuma relação significativa entre o sedentarismo na primeira visita e o ganho ou perda de peso subsequente.
No entanto, os investigadores sublinham que a atividade física tem vários benefícios para o organismo, seja pela redução do risco de doença coronária e de doença mental, seja pela diminuição do risco de cancro e diabetes.
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