Este ano o Governo estabeleceu regras para a utilização das praias, como o distanciamento físico de 1,5 metros entre diferentes grupos e afastamento de três metros entre chapéus-de-sol, toldos ou colmos.

O executivo definiu regras para o funcionamento de restaurantes, bares ou esplanadas de praia, que devem higienizar regularmente os espaços (com o mínimo de quatro limpezas diárias), limitar a capacidade a 50% e reorganizar a esplanadas para assegurar o distanciamento de segurança.

Os toldos e chapéus a cargo dos concessionários só poderão ser alugados por cada pessoa ou grupo numa manhã (até às 13:30) ou tarde (a partir das 14:00) e todos os equipamentos como gaivotas, chuveiros, espreguiçadeiras ou cinzeiros “devem ser higienizados diariamente ou sempre que ocorra a mudança de utente”.

A Agência Portuguesa do Ambiente definiu a capacidade potencial de ocupação das praias e informa em tempo real sobre a lotação de cada uma, através da aplicação ‘Info Praia’.

Nas praias vai também existir “sinalética tipo semáforo”, em que a cor verde indica ocupação baixa (1/3), amarelo é ocupação elevada (2/3) e vermelho quer dizer ocupação plena (3/3).

O Governo prevê a possibilidade de interdição da praia, “por motivo de proteção da saúde pública, em caso de incumprimento grave das regras pelas concessionárias ou pelos utentes”, uma vez que não estão previstas coimas, tendo por isso o executivo apelado ao “bom senso” dos banhistas.

A época balnear não será igual em todo o país e apenas se inicia hoje no Algarve e na região Tejo e Oeste.

No distrito de Faro, a época balnear arrancou em todas as praias e termina em 30 de setembro (com exceção de 11 locais que prolongam até 15 de outubro).

Já no Tejo e Oeste, só começou nas praias de Almada, no distrito de Setúbal, de Cascais, em Lisboa, e na praia da Nazaré, em Leiria, com fim previsto para 30 de setembro, 15 de outubro e 15 de setembro, respetivamente.

Para a Federação Portuguesa dos Concessionários de Praia, esta época balnear é “um ano perdido” em termos de negócio, devido ao encerramento durante quase três meses e tendo em conta que as despesas com a assistência de praia são elevadas.

Também a Federação Portuguesa de Nadadores-Salvadores continua preocupada com a disponibilidade de profissionais para assegurar a vigilância, porque os cursos deste ano foram interrompidos, com a declaração do estado de emergência, e “apenas 50% dos nadadores-salvadores trabalham na época seguinte”.

Contudo, na quinta-feira, o secretário de Estado Adjunto e da Defesa Nacional, Jorge Seguro Sanches, informou que o processo de contratação de nadadores-salvadores “tem funcionado dentro da normalidade, apesar da dificuldade porque é um ano em que não houve cursos, mas há mais de sete mil inscritos que podem ser utilizados”.

Além disso, garantiu que a Autoridade Marítima Nacional “está perfeitamente preparada” para coordenar a segurança nas praias, porque o apoio da Marinha subiu de 80 para 170 militares.

Nas restantes regiões do país, as datas de arranque serão variáveis e faseadas, sendo que a segunda fase acontecerá em 13 de junho em algumas praias da costa alentejana e da região Tejo e Oeste, nomeadamente em Grândola, Sesimbra e Setúbal (capital de distrito), em Alcobaça e nas Caldas da Rainha, em Leiria.

Já na região Centro, o arranque da época balnear está previsto para 20 de junho, com fim entre 30 de agosto a 20 de setembro, enquanto no Norte só vai começar em 27 de junho, estendendo-se até 30 de agosto.

Na Região Autónoma da Madeira a época balnear iniciou-se na segunda-feira ou terça-feira e estende-se até 30 de agosto ou 31 de outubro, enquanto nos Açores poderá ocorrer entre 01 de junho a 01 de julho, com fecho entre 31 de agosto e 14 de outubro.

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