Os jovens estudantes de Medicina defendem o Planeamento de Recursos Humanos no setor e por isso vão entregar no dia 16 de novembro, às 15h00, no Parlamento, em Lisboa, um documento que apela ao debate alargado sobre o problema da qualidade da formação médica em Portugal.

A petição solicita a constituição de uma comissão de avaliação externa e isenta que avalie as condições de ensino, as capacidades formativas pré e pós-graduadas e a relação entre o número de ingressos nos cursos de medicina e as vagas para o internato médico, que dá acesso à obtenção da especialidade médica, com proposta de soluções para cada problema identificado.

A petição, que conta com mais de 5 mil assinaturas, é entregue no dia em que 2500 estudantes de Medicina assinam também o seu futuro ao realizarem a prova de acesso à especialidade, responsável pela sua seriação para efeitos de escolha.

Recorde-se que desde 2015 mais de 600 estudantes de medicina ficaram sem acesso a vaga para escolha de especialidade médica.