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Maioria das portuguesas desconhece principais sintomas e sinais subjacentes à Doença Venosa Crónica
8 de julho de 2013 - 21h23
Arrancou a 2ª fase da campanha “Veias Saudáveis?” da Sociedade Portuguesa de Angiologia e Cirurgia Vascular (SPACV) que tem como objetivo promover o diagnóstico e tratamento precoce da Doença Venosa Crónica.
Esta campanha de sensibilização estará presente em todas as instituições dos Cuidados de Saúde Primários em Portugal Continental e Ilhas, até setembro, de forma a alertar a população portuguesa para a elevada prevalência e as graves consequências da doença.
Abrangendo, no total, mais de 1.700 instituições, entre centros de saúde (CS) e unidades de saúde familiar (USF), a ação pretende, numa primeira fase, aumentar o conhecimento existente sobre a doença junto da população geral e demonstrar a importância de diagnosticar precocemente os doentes com Doença Venosa Crónica.
Nestas unidades estão já disponíveis testes rápidos de avaliação de sintomas e sinais característicos da doença que, depois de preenchidos pelo utente, devem ser entregues ao médico de família que os aconselhará. Serão também distribuídos conselhos para a adoção de um estilo de vida saudável, de forma a promover uma melhor prevenção da patologia.
Integrado na campanha “Veias Saudáveis?” decorrerá, numa segunda fase, um Programa de Rastreios de Doença Venosa Crónica, que conta com o envolvimento de médicos especialistas em Angiologia e Cirurgia Vascular, que estarão nos vários CS e USF para deteção de utentes que apresentem um quadro clínico compatível com Doença Venosa Crónica.
“Voltamos a trazer esta campanha aos Cuidados de Saúde Primários porque estamos perante uma doença crónica e evolutiva", diz Daniel Brandão, secretário-geral da Sociedade Portuguesa de Angiologia e Cirurgia Vascular.
"Esta patologia acarreta uma elevada repercussão socioeconómica. Neste momento, estima-se que cerca de 2 milhões de mulheres portuguesas, com mais de 30 anos, sofram de Doença Venosa Crónica e que grande parte da população portuguesa ainda desconheça os principais sintomas e sinais subjacentes à doença, desvalorizando as suas consequências e encarando-a unicamente do ponto de vista estético", indica o médico.
SAPO Saúde
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