O estudo foi publicado em fevereiro na revista Scientific Reports e anunciado em comunicado pela universidade. De acordo com a investigação serão necessários apenas 45 minutos para chegar a um diagnóstico, usando amostras de sangue ou urina para testar a presença de uma enzima chamada ‘fumarase’.

A fase seguinte é examinar o rim, usando um scanner para indicar em que parte do tecido se encontra a lesão, de acordo com um dos investigadores, Per Mose Nielsen.

“A enzima ‘fumarase’ é libertada das células danificadas por fatores externos. Descobrimos que quanto maior a lesão renal, maior o nível da enzima detetado. Isso significa que podemos de forma rápida e exata identificar o rim lesionado. É possível detetar a lesão após 30 minutos [da sua formação] e até cerca de uma semana depois”, disse Per Mose Nielson.

Até ao momento, a técnica foi apenas testada em ratos com lesões renais agudas, mas os investigadores esperam que o método seja transponível para humanos muito em breve.

“Estamos a fazer testes em sangue e urina humanos, mas ainda não começámos a fazer exames em scanner aos pacientes. De momento, estamos a analisar amostras de sangue de pacientes em diálise com níveis diferentes de lesões renais. Se isto funcionar, podemos, em princípio, avançar em breve diretamente para a prática médica com as medições de ‘fumarase’”, explicou o investigador.

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